19. Humilhado publicamente
Do lado de fora da mansão, um escândalo estava acontecendo. Não era apenas uma questão de paparazzi e imprensa, mas paparazzi, imprensa, segurança privada, fãs e dois indivíduos barulhentos sendo um deles, uma mulher grávida.
Os seguranças privados fizeram uma barreira humana tentando conter aquele enxame de abelhas e curiosos, mas não parecia eficiente; tanto que mais pessoas chegaram para poder ajudar no turno.
— Alguém sabe do chefe Song? Precisamos avisar o Sr. Ling! — alguém gritou em meio à multidão alvoroçada.
O chefe ao qual se referiam era o chefe de segurança, responsável principal pela empresa, que, no momento, estava descobrindo as zonas erógenas de uma atriz de terceira linha, uma subcelebridade qualquer. Seus gemidos estavam sendo abafados pela música alta no jardim não muito distante.
Estavam numa das quadras que existiam na mansão. A mulher estava deitada, de bruços, enquanto o Chefe Song movimentava-se ritmicamente tentando alcançar um ponto além do que já havia feito. Entretanto, estava sendo uma tarefa difícil, logo que, a cada movimento a vadia, como ele passou a chamá-la, o fazia miserável ao usar aqueles movimentos de ginástica íntima que só ouvira falar.
De repente, seu celular tocou, mas pouco se importou com isso. Estava fazendo algo importante e não largaria isso por nada. Ele esperou que desligasse, mas logo em seguida, lá estava aquele som irritante. Chefe Song decidiu atender.
— Caralho, o que é? — falou de forma rude, mas logo estranhou o barulho na ligação — O que está acontecendo?
Devido a sua distração, sua dança rítmica ficou mais lenta, arrancando alguns gemidos altos da mulher e ele levantou a mão para lhe dar um tapa no traseiro.
— Fique quieta.
Do outro lado da ligação, um de seus subordinados havia acabado de levar um tapa no rosto. Ele escutou o estalo e já começou a ter uma noção do que estava acontecendo. Chefe Song franziu a testa e logo em seguida desligou o celular, dando um longo suspiro.
— Porra! — deu um suspiro profundo.
Song Yu, então decidiu terminar com isso logo. Um sorriso frívolo cobriu seus lábios e ele enfiou seu pau todo de uma vez. A mulher se assustou com tal ato repentino e soltou um grito. Chefe Song virou seu corpo e se aproximou, apertando com firmeza seu pescoço enquanto os movimentos rítmicos de seus quadris se aceleravam e cada estocada, sentia que a mulher o apertava ainda mais. Ele mordeu os lábios, sentindo que se liberaria em breve.
A atriz segurou os pulsos de Song Yu enquanto seapertava com firmeza suas pernas ao redor dos quadris daquele homem. Era a melhor foda de sua vida. Ela não se impediu de gemer alto, ao mesmo tempo, que provocava ainda mais o homem, ao ajudá-lo com os movimentos íntimos.
— E-Eu v-vou…
— Apenas faça, vadia!
No final, com mais algumas estocadas, conseguiram se liberar juntos. Song Yu limpou seu membro e se levantou, com bastante pressa.
— Já vai? — a atriz perguntou.
— Estou trabalhando. — embora tenha vestido as calças, ainda era possível ver seu pau ainda meio ereto sob a calça social e a atriz mordeu os lábios. Ela queria um pouco mais. Song Yu, ao ver isso, deu um sorriso malicioso — Sabe onde me encontrar.
E saiu apressado, sem dar uma segunda olhada.
Song Yu correu pelo jardim, enquanto ligou novamente para seus subordinados, para descobrir melhor sobre a situação. Ao mesmo tempo, correu na direção da casa a fim de procurar Ling Shan. Mais cedo quando puxou aquela atriz para um canto, viu ele sair com Zhao Yang na direção da casa. Eles pareciam bastante apressados.
Quando se aproximou do seu destino, não viu apenas os dois, mas haviam mais três pessoas com eles.
“Porra! E eu achando que estava me divertindo!”
Então, acelerou ainda mais ao chegar perto da área de lazer da casa.
— Donnah vai entrar em contato nos próximos dias, atenda a ela, Sr. Marcos. — Ling Shan sorriu, um sorriso de negócios.
— Estarei à disposição. — ele engoliu a seco, tentando parecer calmo.
— Agora vocês podem ir. — Zhuo Yang falou tranquilamente, com certa linha de arrogância.
Henry e Yan Suo despediram-se o mais rápido possível e puxaram Marcos para longe. Os três estavam nervosos com essa situação e provavelmente, não poderiam se descuidar outra vez ou estariam na mira daqueles dois. Nada de bom havia ao ser observado principalmente por Zhuo Yang! Aquela raposa astuta!
— Agora… — o mais velho se afastou, sentando-se ao lado de Ling Shan na mesa de bilhar e acendeu um cigarro — Sr. Song, o que deseja?
O chefe de segurança que estava atrás de um arbusto apareceu, com certa timidez.
— Com licença! — fez uma meia reverência — Senhor Ling, sua irmã e o cunhado estão do lado de fora e devido a isso, começou a surgir uma confusão. Embora meus subordinados já estejam com a situação controlada, gostaríamos de saber como o senhor deseja proceder.
Ling Shan franziu a testa e saltou da mesa de bilhar, abotoando a sua camisa. Ele respirou profundamente, buscando a calma. Cheng Yin e Ling Meili eram dois atrasos na sua vida.
Embora não tivesse bebido muito, estava um pouco alterado, mas assim que as palavras vieram do chefe de segurança, ele ficou sóbrio.
— Mostre o caminho. — por fim, decidiu ir até lá, precisava descarregar seu mal humor repentino.
— Vou junto. — Zhuo Yang se ofereceu.
— Não precisa. — o cantor retrucou.
— Isso não é um pedido, senhor Ling. — ele insistiu — É impossível para mim, desde que tenhamos um acordo, deixá-lo sozinho com aquela praga.
Ling Shan o encarou por alguns segundos, a fim de analisá-lo. Porém, não conseguiu identificar nada além da excitação sexual vinda daquele corpo abençoado pelos deuses ao qual almejava provar. Infelizmente, não podia se deixar enganar por esse rosto bonito.
Era perigoso demais se envolver tão casualmente assim sem olhar o futuro. “Vamos com calma”, ele pensou.
— Tudo bem. — poderia haver algumas vantagens com a presença dele. — Chefe Song, mostre o caminho então, por gentileza.
“Ah, gostaria de ser como Erdös¹! Meus problemas só seriam números e não pessoas!”
- ••
O barulho do lado de fora da mansão era muito alto. Era possível escutar ao longe, sem contar nos flashes das câmeras. Ling Shan sentiu que viria um grande novelo de lã, como diria sua falecida avó, a desembaraçar.
Zhuo Yang passou o braço por sua cintura ao notar que se aproximavam da entrada principal e também ajeitou sua postura. Era o momento para atuar em conjunto.
Os dois homens que estavam na porta, abriram-na para que Song Yu e o casal indiscreto atrás dele passasse. Assim que a presença dos dois se fez diante das câmeras, a atenção de todos estava sobre eles.
Os gritos dos paparazzis e repórteres eram perguntas que desejavam fazer. Cada um procurava uma maneira de se sair bem no meio daquela confusão e ignoraram a presença do outro casal, que era tão famoso quanto.
Cheng Yin, ao notar que seu inimigo mortal estava abraçado com seu homem, uma súbita onda de raiva eclodiu e ele apertou com força o braço de Ling Meili.
— A-Cheng, está me machucando! — sua voz era lamentável, mas o loiro não estava prestando atenção à ela — A-Cheng, solte-me! Está doendo!
— Cale a boca por um segundo, Ling Meili! — ele esbravejou com ela por um momento e acabou por afrouxar o aperto, dando-lhe a oportunidade de se soltar.
Ela massageou o braço onde havia sido apertado. Provavelmente ficaria uma marca roxa mais tarde.
— O que está acontecendo A-Cheng! Você tem estado completamente irritado nos últimos dias!
Cheng Yin, cansado do falatório de sua esposa, perdeu a paciência:
— Você me irrita Ling Meili! Não sei porquê me casei com alguém tão irritante!
A mulher colocou as mãos na cintura com raiva e fechou a expressão no seu rosto. Ela não sabia o que dizer, mas estava tão brava! Tão brava! Em seguida, ela apontou o dedo para ele.
— V-Você…! — bateu o pé no chão.
Nesse momento, o olhar de Ling Shan voltou-se ao casal.
Ling Shan encarou com indiferença Cheng Yin, mas seu interior não era calmo.
Não faltava face a este homem! Ousado o suficiente para ir numa festa que não era bem vindo! Ele poderia estar alucinando com isso? Era completamente insano e ainda causando confusão em sua porta! Porra! E desviou o olhar novamente para a colméia zangada.
O cantor ergueu a mão num gesto para que aquelas abelhas se acalmassem, o que ocorreu quase instantaneamente e Ling Shan abriu um sorriso educado. Algumas daquelas outras pessoas ficaram confusas, já outras, engoliram a seco, em ansiedade, aguardando por uma entrevista polêmica.
— Estava me divertindo tanto quando eu ouvi que havia uma confusão aqui fora. O que desejam tanto de minha pessoa? — ele perguntou com aquela expressão fingida.
Houve alguns segundos de silencio antes daquela revoada de perguntas:
“Ling Shan, é verdade que está saindo com Zhuo Yang?”
“Por que demitiu seu assistente após tanto tempo juntos?”
“Como está sua relação com sua família? É verdade que você foi deserdado?”
“Por que sua irmã e ex-cunhado não podem entrar?”
“Qual seu relacionamento real com Zhuo Yang?”
Ling Shan olhou para a pessoa ao seu lado, que acenou para ele. Seria melhor Zhuo Yang dizer algumas palavras em vez dele, pois as suas não seriam educadas nem gentis e isso poderia causar mais confusão, logo que Ling Meili, a corna, estava presente. Ela seria bastante irracional e, levando em conta a gravidez, era capaz de usar isso ao seu favor.
Zhuo Yang endureceu sua expressão e assumiu a postura de um homem de negócios.
— Em relação à postura da empresa LS, tudo será esclarecido oficialmente e… quanto ao meu relacionamento com o Senhor Ling… não está claro o suficiente? — puxou o cantor pela cintura, massageando-a suavemente.
— Ling Shan ele pode responder por você?! — um repórter gritou.
O cantor, que desejava se manter quieto, virou a cabeça rapidamente para verificar a presença de sua irmã e cunhado e voltou sua atenção aos repórteres. Os olhares ansiosos não perderam o pequeno desvio dele e mais uma chuva flashes desceu sobre as quatro pessoas, que pouco pareciam se importar com a luz e o barulhento som das câmeras.
— Yang Ge tem esse poder. Ele pode responder agora e também no futuro. — falou diretamente, arrancando suspiros de emoção daquelas pessoas.
A expressão obscura de Cheng Yin e Ling Meili não foi capturada pelos repórteres, pois se importavam mais com a estrela do rock, mas ambos estavam terríveis. Ling Meili não poderia deixar que o irmão se envolvesse com Zhuo Yang! Maldição! Se ela não havia conseguido ele, porque esse maldito conseguiria! Além disso, havia Cheng Yin. Porra! Seu pai ainda não havia conversado com o desgraçado, mas certamente, o divórcio viria. Era por isso que ela impediu o marido de retornar a mansão!
Por outro lado, Cheng Yin tinha o rosto verde de raiva e ciúmes. Odiava Zhuo Yang com todos os motivos possíveis. Desde por situações durante o período escolar que quase o colocou num caixão até agora, quando também roubava o que lhe pertencia.
— Como fica o relacionamento de Cheng Yin e você!?
— Ele não existe. — respondeu rapidamente e deu um suspiro longo — Mais alguma pergunta? Estou no meio de algo importante. É melhor saírem ou chamarei a polícia. — balançou a mão no ar.
Mas, também, uma faísca de ódio crescia por Ling Shan. Era certo que, frequentemente, sentia que esse rapaz estava se tornando um fardo em sua vida e o queria fora, mas… não gostava dessa aproximação com Zhuo Yang. Não gostava de vê-lo se relacionar com outra pessoa. Durante muito tempo, Ling Shan foi seu, completamente seu e, de repente, estava sendo tomado? Sonhe! Não poderia deixá-lo ir dessa forma!
De repente, algo voou em sua direção. Ling Shan levantou o braço tentando proteger a cabeça, ao mesmo tempo em que Zhuo Yang o puxou para si, cobrindo-o. O cheiro podre, imediatamente ardeu em seu olfato e o líquido alaranjado, meio transparente ainda escorreu parcialmente pelo cabelo de Ling Shan assim como no antebraço do empresário.
E mais outro surgiu. E outro. Uma chuva de tomates podres voou em direção aos dois homens. Os seguranças os cercaram-no enquanto os repórteres, saíam as frente e também tiravam fotos do ocorrido.
Chefe Song se colocou a frente, abrindo passagem em meio àquela multidão malévola. Ele foi seguido por alguns dos seus homens. A chuva de tomates podres continuou ao passo que o chefe de segurança se aproximava do grupo de anti-fãs.
— Morra, Ling Shan!
— Você é uma vergonha para o país! Se comportando igual uma vadia!
— Seus pais devem morrer de vergonha!
— Deveria se matar, Ling Shan! O mundo será um lugar melhor!
— Foda-se, sua vadia!
— Em vez de cantar, deveria se prostituir!
Os gritos de ordem aumentaram e protegidos pelos seguranças, as duas figuras públicas conseguiram entrar na mansão. Nesse ponto, lembranças vieram à superfície.
No passado, houve uma situação muito parecida que presenciou. Uma colega cantora, após ter assumido o relacionamento com um ator mais velho, foi perseguida por anti-fãs e haters e, ao sair de um hotel, tomates e ovos podres foram jogados em sua direção. Se ele não tivesse sido puxado por Donnah, também teria sido atingido por aquela chuva de ódio.
Mas, dessa vez era ele e a sensação não era boa. Desejava vomitar. O ar, até então respirável, se tornou sujo e pesado e quis parar de respirar. Estava trêmulo e tonto.
Se estivesse num momento estável, provavelmente, estaria bem, entretanto, era o pior momento e a pior situação. Seu corpo estava pesado, meio dormente.
— Ling Shan! — até mesmo a voz de Zhuo Yang estava distante. — Ling Shan!
Suas costas foram colocadas contra a parede, logo após o hall de entrada. Zhuo Yang tirou o cabelo de seu rosto e viu que não era algo simples, já que a pessoa a sua frente estava chorando. Lágrimas que fizeram brotar no coração um desconforto e um aperto no peito.
Zhuo Yang levou a mão até as bochechas de Ling Shan, desfazendo o caminho daquelas lágrimas.
— Por que estou chorando? — a voz saiu baixa — Por que tudo sempre dá errado Yang Ge?
Ling Shan tentou, falhamente, cobrir o rosto, mas o empresário o impediu.
— Que tipo de karma fodido é esse? — zombou de si e depois disso, respirou profundamente. O ar era sujo, mas gostaria de respirá-lo até encontrar a pureza.
Vendo o estado lamentável do cantor, Zhuo Yang o segurou num abraço apertado, meio atordoado. Foi a primeira vez que se deparou com algo e foi incapaz de agir. Ling Shan também passou os braços em torno da cintura dele, para buscar apoio, mesmo que fosse como uma areia movediça. Ainda que soubesse que esse apoio era frágil.
Ling Shan chorou. Um choro incerto e se apoiou em outra pessoa pela primeira vez na vida. Até então, fosse Lin Shan ou Ling Shan, sempre esteve praticamente sozinho, e ainda que na sua vida passada tivesse sua mãe, muitas coisas guardava para si, para não preocupá-la.
“Só dessa vez…”, ele pensou.
— Me leva para o quarto… por favor.
♪♪♪
Do lado de fora, Song Yu, cerca de meia hora depois, conseguiu acalmar os ânimos de todos as partes, após a chegada dos policiais. Seus subordinados, assim como ele estavam completamente desalinhados e muitos se questionavam como aquelas jovens garotinhas anti-fãs tinham tanta força naqueles braços finos.
— Chefe, depois disso eu quero tirar algumas férias. — um dos homens de Song Yu brincou.
— Porra! Nunca vi mulheres tão difíceis! Vejam isso! — ergueu os braços mostrando o smoking completamente destruído.
Song Yu riu e acendeu um cigarro, olhando para o jardim da frente. Não foi somente o terno que saiu destruído.
— Chefe Song. — um policial se aproximou.
Song Yu era conhecido no meio, sejam policiais ou celebridades e chegando até o submundo, sua empresa era, provavelmente, a mais confiável quando se tratava de segurança privada. Por isso era considerado um homem bastante respeitável.
— Policial Jiang! — cumprimentou o homem de meia idade — O que faz por aqui? Não é da sua região! — perguntou curioso.
O policial riu e tirou o quepe.
— Estou cobrindo férias de um conhecido.
Song Yu deu um tapinha no ombro do amigo.
— É bom poder tirar férias. — deu uma risadinha — Mas o policial Jiang não viria falar comigo tão casualmente, o que houve? — sua expressão mudou rapidamente.
O homem de meia idade deu um sorriso envergonhado.
— Chefe Song sempre esperto. — ele tirou o celular do bolso e entregou para Song Yu. Havia um nome na tela e uma chamada atendida. — Ele gostaria de falar com o policial Jiang.
Song Yu olhou para a tela do smartphone e sua expressão se mostrou indiferente e agradeceu o policial enquanto se dirigia para um lugar mais discreto. Ao sair para onde sentia-se mais seguro para atender, a máscara de indiferença caiu:
— Deve estar louco para me ligar num momento como esse Miller. Você sabe que os homens dele estão por toda a parte.
Do outro lado, sentado numa sala vip de uma boate, Miller estava rodeado por pessoas importantes e mulheres seminuas para lá e para cara enquanto serviam aqueles figurões:
— Song Yu, você sabe que não é importante, certo? — seu sorriso era pura malícia.
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Glossário
- Paul Erdös: Paul Erdös era um teórico matemático húngaro tão dedicado ao seu trabalho que nunca se casou. Vivia apenas com uma mala. Muitas vezes, aparecia na porta de seus colegas sem aviso prévio, dizendo: “Minha mente está aberta”, e divagava sobre problemáticas numéricas nas quais iria trabalhar a seguir. Em seus últimos anos, ele bebia café e tomava pílulas de cafeína e anfetaminas para ficar acordado, trabalhando de 19 a 20 horas por dia. Erdős usava o termo “partir” para pessoas que tinham morrido, e o termo “morrer” para pessoas que tinham parado de fazer matemática. Seu foco único parece ter valido a pena: o matemático publicou cerca de 1.500 documentos importantes, recebeu vários prêmios e a comunidade de matemáticos que trabalhou com ele criou em sua honra o Número de Erdős.
- Mark apareceu no capítulo 05, sendo esnobado e zombado pelo Chefe Zhuo.