Capítulo 00 - Prólogo 1
Resumo
Um homem arrogante que é tão bonito quanto uma escultura, de sangue frio, Helbert D. Herece é o único jovem duque no mundo da alta classe e um dos homens mais ricos do mundo. Presidente da empresa global Herece.
O homem que não ama ninguém.
Quando seus pais morreram em um acidente,ele apenas ficou em silêncio sem demonstrar nenhum sentimento. Quando a sua ex-namorada, Maria, disse que estava se casando com outro, sua reação foi seca.
Enquanto se hospeda em um hotel na cidade portuária de Karina, seu irmão mais novo Daniel Herece, conhece um jovem com um rosto semelhante ao de sua ex, planeja fazer uma brincadeira divertida. Mandando-o para a casa do seu irmão com uma carta de recomendação de emprego.
— Quem é Você? Nunca vi alguém como você em minha casa.
Um jovem miserável, triste, mas tímido, Johann Rustin é um jovem trabalhador, que depois de perder sua mãe e seu pai, ele abandonou o ensino médio para cuidar de seu irmão mais novo. Ganhando a vida trabalhando em um hotel como limpador de banheiro.
Tudo o que ele tem é seu irmão mais novo, Philip. Um homem de boa aparência de repente lhe faz uma proposta, falando que ele lembrava muito uma pessoa, se aceitaria trabalhar para ele.
Johann suspeitou que poderia ser uma farsa e perigoso, mas como o salário era bem grande, US$ 5.000 (n/t R$ 25.630,00) por mês, ele não teve motivo para recusar.
O trabalho era simples e ele estava feliz, claro, até conhecer o arrogante Helbert.
Capítulo 00- Prólogo 1.1
Daniel Harece frequenta um pequeno hotel toda primavera na cidade portuária de Karina. Ele realmente estava amando o ambiente aconchegante e amigável do hotel.
— Eu realmente não entendo as pessoas que saem do hotel do outro lado da rua e ficam em um lugar como este.
Se não fosse por um convidado tão indesejado.
Daniel olhou para a mulher de cabelos escuros com um sorriso, cobrindo o nariz e franzindo a testa como se o local cheirasse mal. Embora esteja na primavera, o sol estava muito forte e as mangas curtas não eram suficientes. Vestindo o terno de duas peças de Satchel sem pulsos visíveis nesse tipo de clima, só de olhar para ela perceberia sua arrogância.
— Você é má, Maria. Você fala como se eu fosse um velho pervertido. O hotel do outro lado da rua não é meu.
‘Então é do seu irmão, certo?’
Maria deu de ombro e piscou para o homem ao lado dela. O homem alto que segurava uma sombrinha olhou nos olhos de Maria e, com pressa, tirou um lenço e colocou sobre a cadeira. Ela não parecia ter gostado dessa atitude, então ela voltou o olhar para o homem e se sentou na cadeira.
Daniel olhou para o homem e engoliu uma risada. Quando ele perguntou que ela havia trazido uma assistente, descobriu-se que era o Visconde Stephen Ennis, que se casou com ela há três meses. Daniel dobrou o jornal, levantou-se da cadeira e estendeu a mão para cumprimentá-lo.
— Faz muito tempo. É a primeira vez que nos encontramos depois do casamento?
— … sim. Prazer em conhecê-lo.
Steven pegou a mão de Daniel e a soltou.
— Pra ter conhecido o Visconde Ennis e sua esposa em um lugar como este, há todo tipo de coincidência estranhas.
Daniel sentou-se e disse. ‘Lógico, eu não quis dizer dessa forma. Pois pensei que era realmente uma coincidência. Mas será que foi mesmo? Maria Reis. Não, ela que se tornou Maria Ennis há três meses, não é um tipo de mulher que entra em um hotel como este por acaso. Pois para ele um hotel de quatro estrelas não é diferente do que um chiqueiro.’
— Eu sei direito. É uma coincidência estranha, não é?
Ela, que aceitou os comentários sarcásticos vindo de Daniel casualmente, suspirando, murmurou com uma cara de dor por estar sentado em um lugar como aquele.
— Eu queria mudar um pouco de ambiente, mas é um pouco difícil para mim, por não estar acostumada a isso.
— Você está bem? Quer que peço um pouco de água?
Com as costas da mão na testa, Stephen perguntou com um rosto preocupado. Maria soltou um suspiro baixo e falou como se ele fosse um criado.
— Faça isso.
Assim que Maria assentiu, Stephen levantou a mão para chamar o garçom, mas foi parado pela Maria, com um suspiro:
— Aqui não, Marido. Não quero beber a água desse lugar. É um pouco… sinto que posso ficar doente. Eu quero beber água que sempre bebo.
— Ah, O que você sempre bebe? Mas aqui seria difícil encontrar…
Stephen disse em um estado de desespero. A água que Maria bebia custava U$ 70 (n/t: R$ 357,80) e só estava disponível em lojas de departamento de luxo que só ela conhecia. Mas, ela sorriu como se nunca tivesse ouvido essas palavras.
— Muito obrigada, querido.
Sem exigir mais ou comprometer, Maria virou a cabeça e voltou o seu olhar para Daniel com um sorriso falso de boneca. Sua intenção era se livrar do marido. Se por acaso ele ligasse de longe ela fingiria estar preocupada dizendo ‘Oh meu Deus, você ainda está aí?’
Daniel tomou um gole de café e olhou para seu rosto indiferente. ‘É algumas coisas nunca muda, ela está pior do antes do casamento.’
Sem surpresa, Stephen parecia um pouco envergonhado ao ver sua esposa o ignorando na frente de outro homem, mas como se ele já tivesse se acostumado, ele hesitou por um momento e se levantou.
— Já que você quer beber tanto, eu vou buscar. Então espere um minuto… . Então, se me der licença estarei me retirando primeiro.
— Ah… certo.
Daniel inclinou a cabeça, tentando não fazer contato visual com ele o máximo possível. Maria suspirou profundamente enquanto olhava para as costas do homem enquanto ele saia do hotel com vergonha.
— Eu me pergunto quando ele desenvolverá uma sensação de evitar seu assento sem aviso prévio. Será que ele estará vivo até lá?
— Ele é um bom homem, o que você está falando?
Quantos maridos no mundo são tão gentis e generosos? Bem, seria bastante quando se propôs a se casar com Maria Reis, a filha mais nova do Conde dos Reis, mas Daniel achava que seria raro um homem ser capaz de amar Maria com tanta sinceridade.
— Você realmente não se parece nem um pouco com seu irmão.
Ela trocou o assunto como se não quisesse falar muito sobre o marido.
— Se eu fosse Helze, eu nunca ficaria em um lugar como este.
O olhar dela estava no prato que o Daniel acabou de comer. Era um olhar incrivelmente patético.
— Se um dono de hotel sai do seu próprio hotel do outro lado da rua e fica em lugar como este, com certeza ele seria um idoso odioso. Ele é ardiloso mas ainda não se tornou idoso. Mas por que você veio a este lugar? Você não é sócio do Herece Hotel?
Daniel perguntou com um sorriso ignorante, e Maria olhou desconfortavelmente para a mancha na mesa e disse:
— Bem, vamos dizer que estou de mudança de humor.
Ela olhou para Daniel que continha um sorriso malicioso, dizendo que estava deliberadamente tentando fazê-la se sentir mal. Seus olhos, que estavam secos como um grão de vidro o tempo todo, tremeram levemente. Por um momento ele quase foi enganado se não percebesse a sua real intenção.
— Seu irmão… como está Helze?
Sua voz tremia um pouco mais do que seus olhos. Daniel terminou de beber seu café e largou a xícara, dizendo que não era muito diferente do que ele esperava desde que a conheceu.
— Bem, ainda é o mesmo.
Como ela esperava por essa resposta, o irmão mais velho de Daniel, Helbert D. Herece nunca demonstrou arrependimento desde que ela terminou com ele . A princípio, parecia que não havia nada que abalasse o Helbert.
Até o ano passado, Helbert e Maria estavam namorando. Eles se conhecem a muito tempo, mas honestamente, Daniel achava que eles tinham nem era um relacionamento. Também ele pensou que esses dois eram as únicas pessoas do mundo que chamavam uma coisa tão vazia de amor.
Eles iam a eventos e festa juntos, e aprecia que ás vezes faziam sexo,mas parava por ai. Nunca houve um único encontro em que os dois demonstravam afetos na frente de outras pessoas.
Seu irmão, Helbert, que é tão bonito quando uma escultura, e Maria, que tem uma aparência normal, estavam juntos como se duas bonecas estivessem presas por um fio, mas não havia amor ou felicidade entre eles. Apenas um pouco de satisfação em ter um parceiro de nível certo, assim como o seu irmão mais velho olhava para ela como se estivesse olhando para um acessório que lhe caia bem, mas o resto ele tratava seco e frio.
Assim foi com a Maria. É claro que conhecer Helbert, o único jovem duque do mundo social e uma das pessoas mais ricas do mundo, foi um pouco mais gratificante do que isso, mas ainda sem amor. Para ser honesto, Daniel ficou surpreso ao ver quão humanamente se preocupava com o bem estar do seu irmão mais velho.
— Eu não esperava por algo assim, mas vendo que você esteja perguntando como o meu irmão está, tá parecendo que você também é humana.
É engraçado, mas quando ele era jovem, ele se perguntava se ela era realmente uma boneca.
— Você está falando demais. E se não for uma pessoa?
Ela falou como se estivesse ficando sem palavras, e Daniel sorriu, balançando seu copo.
— Por que? Meu irmão ainda não encontrou nenhuma evidência de que ele é humano.
Helbert e ele viveram juntos dentro de uma mansão em Helen por dez anos antes de irem para um dormitório do ensino médio, mas Daniel nunca o viu reagir de maneira humana e quando os seus pais morreram em um acidente, ele apenas ficou em silêncio como um bloco de gelo.
— Bom, eu acho que ele deve ter sofrido de sua maneira, mas olhando para aquele rosto frio… .
Daniel bebeu o restante de seu café.
— …. mas, às vezes ele me surpreendia com sua frieza.
Maria disse com um sorriso leve e amargo. Daniel olhou para ela com um olhar surpreso, e ela deu de ombros ao olhar de Daniel.
— Isso não é surpreendente? Se eu não tivesse me machucado tanto durante esses anos, ainda estaria com o Helbert. Ele é realmente um homem perfeito. Toda mulher quer se apaixonar por um homem assim. Até eu ser uma mulher, pensei que poderia ser a mesma coisa. Pois nunca houve uma mulher tão próxima dele como eu.
Daniel estreitou os olhos para seu sorriso, que aparentava estar cheio de arrependimentos.
— Então, por que você de repente decidiu casar com outro homem? Você queria provar que o Helbert te amava? Se foi assim, essa ideia foi totalmente estúpida.
Helbert Herece, não é um tipo de homem que se prende a uma mulher que disse que estava se casando com outro homem. Mesmo se fosse mentira. Ele nem sequer se incomodou quando ela disse que se casaria com o Visconde Ennis. Ele apenas olhou para ela com um olhar surpreso e disse secamente. ‘Oh? É um pouco surpreendente. Parabéns, Maria.’
Não há ser humano que reaja tão secamente recebendo notícias que um amigo estaria se casando. Porém, é Helbert Herece que estamos falando, ele é esse tipo de ser humano que reagiu desse modo sob a notícia de que uma mulher com quem esteve namorando por três anos se casaria com outro homem, e Maria, que conhecia essa pessoa desde de criança, não poderia esperar por outra reação.
— Não sei… mas admito que foi uma ideia estúpida. Mas naquela época pensei que era o melhor de se fazer.
— Isto! Essas palavras saíram de sua boca.
O tom de Daniel mostrava um sorriso amargo, ele pareceu pensar por um momento, então endireitou as costas um pouco mais e sorriu.
— Certo. Mesmo tendo sido uma burrice, o resultado foi esse…. Bem, é lógico, ouvir você dizer que ele está indo bem quando de costume, prejudica um pouco a minha autoestima.
Daniel olhou para ela enquanto ria vagarosamente, dizendo que sua autoestima estava ferida. Seu sorriso lembrava um pouco o de seu irmão mais velho. Vendo o irmão de Helbert não fez a Maria pensar nele, mas quando ela viu o seu sorriso, um rosto arrogante e frio veio o facilmente a sua mente.
Daniel depois de perguntar para onde o amor tinha ido, ele sentiu um gosto amargo na boca depois de descobrir que estava em frente em tempo todo.
— Bem, se você me permitir, deixe-me entrar em contato com você. Eu não me arrependo de nada… não podemos nos dar bem?
Enquanto ela perguntava com um sorriso baixo, o Daniel percebeu a chegada do Visconde Ennis correndo, ofegante. Ela olhou para o marido com uma expressão nobre no rosto, como se ela tivesse falado algo vulgar.
— Estamos falando bobagens.
Talvez, com aquela cara fria característica, como se ele estivesse dizendo; ‘Você ainda está falando coisas inúteis.’
Não há como ‘ele’ Helbert se interessar por uma mulher casada – mesmo que fosse divorciada.
Bem, Daniel naquela época do casamento, ele não teve escolha a não ser pensar que o relacionamento dos dois havia acabado.
Mesmo nos dias de hoje, ele é um homem que nem dançaria com a filha de uma família sem título. Até o seu gato é tratado como pedigree. Além de ser muito arrogante, ele é um dos nobres mais importantes do mundo. Então, como esse tipo de homem poderia se interessar por uma mulher casada? Mesmo se o mundo tivesse duas partes, isso nunca aconteceria.
Bem, é claro que Maria mesmo que ela tivesse fazendo isso sem saber, mas… .
Mesmo assim, foi surpreendente. Mesmo sabendo que Helbert não é esse tipo de homem, ela veio para um lugar tão desagradável para pedir manter o contato. A grande Maria Reis, cuja sua personalidade parece ter sido esculpida em Helbert.
‘Ela parece ter amado muito’.
Daniel pensou sobre isso novamente e disse que não perderia o contato, e respondeu: — Obrigada.
— O que vocês estão falando?
O Visconde Ennis, que estava andando, ofegante, perguntou, e de vez em responder ela olhou para ele franzindo a testa.
— Onde está o gelo?
— Uh, gelo?
— Oh. Você não está querendo que eu beba essa água quente, certo?
— Ah, mas ainda está gelada! Toque nela.
O Visconde Ennis rapidamente tirou a água e ela esfregou a testa como uma louca. Daniel engoliu uma risada amarga e tossiu, levantando-se do seu assento.
— Desculpe-me por um momento.
Quando o Daniel disse que precisaria ir ao banheiro, Maria olhou para ele, repreendendo-o. Parecia que ela não queria estar a sós com seu marido em um lugar com tamanho de um chiqueiro.
— Continue conversando.
Daniel enviou um brilhante sorriso para o Visconde Ennis, cujo rosto estava amarelo enquanto pensava em onde conseguiria o gelo da Antártica.
***
— Hum, huh, huh.
claque claque claque.
A cantoria de Johann e o som do esfregão ressoavam alto no banheiro.
Demonstrando de tão bom humor Johann está nesse momento.
Pois hoje assim que esse banheiro estiver limpo, finalmente ele receberá o seu pagamento.
Limpar o banheiro deste hotel foi um dos melhores trabalhos de Johann.
Há dois anos, Johann abandonou o ensino médio por causa da doença de sua mãe, faltando apenas alguns dias para a
formatura do ensino médio, ele não queria que o seu pai assumisse as despesas médicas sozinho, e também não teve escolha a não ser cuidar de seu irmão mais novo, Philip. Mas vendo agora tudo que teve que fazer no passado, ele se arrepende das suas escolhas.
‘Eu era um bom aluno, mas não tinha condições de ir para a faculdade e não tinha nenhuma habilidade específica, então pensei que seria melhor começar a trabalhar o mais rápido possível.’
Mas foi um erro de Johann, para ele, que não se formou adequadamente no ensino médio, as coisas que lhe cabiam eram geralmente empregos sujos, pesados e que não pagavam bem. Como pedreiro no canteiro de obras, limpando os esgotos, ou como garçom em um restaurante incrivelmente lotado… . Não foi fácil para Johann, que parecia ser saudável, mas possui uma constituição muito fraca.
Então Johann pensou que ser faxineiro do hotel era a maior sorte de sua vida. Ele não teria conseguido um emprego tão bom se a senhora da casa ao lado, com pena de ver ele se machucando todos os dias, recomendou ele pro gerente do hotel na hora certa.
O banheiro era relativamente limpo e não tinha muito o que limpar. O salário era o mínimo, mas talvez por causa do ambiente descontraído, os clientes eram amigáveis e o gerente era uma boa pessoa.
Além disso, a melhor coisa de trabalhar neste hotel são as sobras de bufê que poderia levar para casa todas as noites. Mesmo que não seja frequente, às vezes, quando sobrava bolo de chocolate, ele levava para o seu irmão, Philip.
‘Assim que eu receber o pagamento hoje, vou comprar um bolo de chocolate pro Phillip de uma verdadeira confeitaria. Ele irá amar?’
‘O que será que o antigo empregado está fazendo agora depois de deixar um emprego tão bom? Johann estava tão agradecido que sempre quis derramar beijos em uma pessoa sem rosto. ‘Obrigado por sair . Você salvou duas vidas. Você será realmente abençoado.’
‘Vamos voltar o trabalho’
Johann, que limpou o último compartimento de forma brilhante e limpa, enxugou o suor da testa e respirou fundo. Ele estava tão animado limpando, que poderia acabar mais cedo do que o normal. Que finalmente, só restava apenas limpar a pia, e o banheiro estaria pronto… …
— Hum?
Johann, que havia se virado para limpar a pia, parou. Na frente da pia, havia algo que não estava presente quando ele chegou para limpar. E quando ele chegou mais perto ele reconheceu que era uma carteira. Johann olhou para todos os lados procurando o dono.
No entanto, não importa o quanto ele olhasse ao redor, ele estava sozinho dentro do banheiro.
— ….. .
Johann olhou para a carteira em sua mão por um momento. Ele não sabia muito de marca, mas ele podia ter certeza que era de luxo. A linha de costura era tão alta combinando com um couro de alta qualidade que era uma pena trocá-la com as mãos molhadas.
Johann lutou por um momento. ‘Devo levá-lo ao balcão da recepção? .. Lá eles poderiam ter as informações dessa pessoa, então poderiam encontrar rapidamente… o proprietário… ‘ pensando nisso, Johann abriu sorrateiramente a carteira.
‘Estou fazendo isso para encontrar o dono…’ Pensando nisso como uma desculpa, ele abriu e tudo que ele pode ver era várias notas de dinheiro e cheque.
— O que… .
Assim que viu aquelas notas brilhantes, o seu coração disparou, fazendo-o engolir seco.
‘Não, tenho que devolver….’ Em conflito consigo mesmo, Johann continuou examinando a carteira. Havia vários cartões, duas fotos com o nome de Daniel Diaz Herece. Uma era uma foto de uma mulher asiática com um sorriso brilhantemente, poderia ser uma amante, e a outra foto era de família. Uma bela esposa e um marido que aparentava ser carinhoso. Um lindo menino que se parecia com um estudante do ensino médio e um garoto que parecia ser brincalhão mas parecia muito com seu irmão mais velho.
— …. .
Johann olhou para foto por um tempo, pensando em sua família por algum motivo. Um motivo de ter mais fotos parecidas com essas. Pois a única foto que ele tinha era de sua mãe, mas infelizmente no ano passado um ladrão invadiu sua casa e levou o relógio que era do seu pai e um pingente com a foto de sua mãe.
Naquela época, ele ficou muito aliviado que o seu irmão Philip, estava dormindo profundamente e estava seguro, mas mesmo assim, ele sentia muito arrependimento por não ter feito nada.
— ….. ?
Johann, que estava encarando a foto com um pouco desanimado, de repente ficou assustado. Por alguma razão, ele olhou para o rosto do garoto mais alto e, embora esse não fosse o caso na realidade, como fazer contato visual com o menino da foto. Um menino lindo que estava em sua direção com uma cara séria, como se estivesse com raiva ou infeliz de alguma coisa.
Johann sentiu como se o garoto estivesse repreendendo- o, por esse sentimento ele colocou a foto na carteira de volta. Até o seu coração estava descontrolado como se estivesse fazendo algo ruim.
— …. ….
Johann olhou para foto mais uma vez.
‘Não, não vamos mexer nelas…. Como poderia saber que essa foto é única de uma amante, ou de sua família?’ Johan, que possuía um coração bom, mas vendo aquelas notas, ele fechou e abriu os olhos e decidiu que retiraria algumas para si mesmo. Mas nesse exato momento ele olhou para cima. E… .
— Uhg… .
Johann respirou fundo. Pois um homem estava olhando para ele com um rosto assustado entrando pela porta do banheiro que refletia no espelho.
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LILITH TRADUÇÕES