Capítulo 23 - Side Story (1)

— Você disse que estava tudo bem.

— Mas a gente vai entrar molhado assim.

Johann disse, olhando para si mesmo todo molhado, como se tivesse acabado de entrar em uma piscina com suas roupas. Helbert agarrou o braço dele e o arrastou até a morte. Não era o hotel de outra pessoa, era o seu próprio hotel. Quem se atreve a dizer alguma coisa? Seus lábios estavam azuis e tremia por estarem molhados.

Helbert puxou o Johann e entrou. O gerente do saguão ficou brevemente surpreso com a aparência dos dois homens encharcados de chuva, mas reconheceu que um dos dois homens era Helbert Herece, dono do Hotel Herece, um hóspede especial que viria hoje. Ele correu, fez uma profunda reverência, cumprimentou-o e guiou-o até o elevador exclusivo para a Suíte Real.

Johann engoliu em seco enquanto subia no elevador liderado por Helbert. Helbert segurou sua mão com força enquanto o elevador continuava a subir. É como se ele não pudesse correr para lugar nenhum. Johann mordendo os lábios estava suado enquanto encarava sua mão sendo segurada por  Helbert. Ele praticamente dormiu com ele duas vezes, e mesmo assim era difícil de se acostumar, seus dedos estavam tremendo pelo nervosismo.

13… … 14… … Johann observou com olhos nervosos enquanto o número no topo da porta do elevador subia. Não sabendo em que andar ia descer, ficava cada vez mais nervoso toda vez que passava por um andar.

— ……

Helbert olhou para Johann lambendo os lábios. Ele estava mordendo e chupando aqueles lábios na chuva até pouco tempo atrás, mas sua saliva estava seca porque eu queria engoli-los novamente naquele momento. Ele não era um viciado em drogas e em nada, mas ele estava gravemente viciado daqueles lábios.

— Ah, chefe.

Johann, que estava observando o número de andares do elevador enquanto subia, olhou surpreso para Helbert  e disse, mas as palavras ficaram presas. Foi porque Helbert encurralou-o e se curvou para beijá-lo.

— ! Chefe, esprrr!

O gerente está aqui……, ele queria dizer essas palavras, mas elas desapareceram entre seus lábios rachados. Para onde foi a dignidade que seu chefe havia perdido? Seus lábios se contraíram rapidamente, e a mão de Helbert moveu-se por todo seu corpo sobre suas roupas. Johann tentou impedir, mas não conseguiu evitar.

Ding! Com o som do elevador, a porta se abriu e uma vista como uma suíte real se desenrolou. É claro que Johann não conseguiu apreciar nada disso.

Helbert saiu do elevador, arrastando o braço de Johann e desamarrando sua gravata.

— Divirtam-se.

A voz do gerente por trás fingia estar calma, mas a pessoa estava levemente trêmula.

No momento em que ouviu a porta do elevador fechar, ele já havia sido empurrado contra um sofá próximo, seminu.

— Por que você está com tanta pressa?

Quando Johann, ofegante, falou com uma voz meio chorosa, Helbert jogou as roupas no chão, levantou-se e lambeu seus lábios molhados.

— Estou fazendo isso muito devagar. Sou muito racional.

— …….

Johann engoliu suas palavras. Ele claramente estava louco? Johann queria muito dizer isso, mas se segurou. Na verdade, todas as vezes que faziam sexo, Helbert estava com muito pressa, mas desta vez ele estava muito, muito impaciente. Seus olhos já haviam perdido a paciência e estavam escuros como breu, e seus lábios estavam entreabertos como se estivessem com fome. Até a forma de tirar as roupas e escovar os cabelos com força foi uma ação bruta.

— Oh .

Johann engoliu seco e fechou os olhos. Helbert, respirando pesadamente com rosto alucinante, era muito sexy. Johann impacientemente levantou a parte superior do corpo e chupou os lábios que haviam lambido com a língua. Enquanto Helbert chupava e mastigava seu lábio inferior, sentiu sua própria respiração ficou mais difícil.

— … estou com um pouco de pressa agora.

Enquanto ele sussurrava, ele começou a lamber vorazmente o corpo de Johann. Ele cravou os dentes no peito e levou a língua ao umbigo, lambendo-o por um longo tempo, moderno, lambendo e chupando com força seus lábios se moviam ativamente e suas mãos também estavam ocupadas esfregando os mamilos e a cintura.

Depois de tremer na chuva por muito tempo, é natural que o corpo estivesse frio, mas ambos estavam quentes. O som de corpos molhados sendo esfregados um contra o outro era pegajoso e estimulava sensações sexuais.

— Ugh, ah, ah!

Helbert pegou o pênis de Johann com uma mordida e o chupou. Seus dedos molhados apertaram o buraco de Johann enquanto ele chupava seu pênis como se estivesse devorando algo saboroso.

— Espere, mesmo que usemos isso, precisamos de gel..…

Quando Johann falou com urgência, Helbert disse como se não tivesse tempo para isso.

— Vira-se.

— O que? Isso é… Ah!

Enquanto Johann se contorcia, Helbert o virou, mordendo e lambendo suas nádegas.

— Ah, não, não faça isso!

— Fica parado.

Quando a língua Helbert lambeu só a parte da frente, mas a parte de trás também, Johann saltou e rastejou para a frente, e Helbert agarrou suas coxas com firmeza e empurrou seus dedos e a língua no seu buraco.

— Ah, é estranho, não faça isso, ah!

Johann lutou com a estranha sensação que aumentou atrás, perdendo as forças em suas costas. Helbert umedeceu com sua língua e alargou-a com os dedos. Johann ofegava querendo fugir, então se agarrou ao sofá e tremeu como se tivesse perdido as forças. Helbert agarrou o seu pênis, lambendo, chupando e mastigando desde o fundo dos testículos até o ânus.

— Calma…. ahhhh!

Rapidamente um sêmen grosso pingou no sofá. Suas coxas tremiam com o espasmo, e Helbert mordeu sua bunda cravando ferozmente seus dentes. E quando soltou sua cintura e se levantou, Johann, que já estava fraco, desabou sobre seu próprio sêmen e parecia que ia chorar.

— É estranho… não faça essas coisas estranhas.

Ouvindo suas palavras com o rosto corado e ofegante cheio de lágrimas, Helbert apenas ergueu os lábios e riu.

— O que é estranho. Você acha que há algo na minha vida tão estranho quanto você?

Desde que se conheceram. Mesmo agora, para Helbert, Johann era a coisa mais estranha do mundo. A palavra amor, ele nunca imaginou que tal coisa existiria em sua vida.

— …. porque o chefe é mais estranho.

Johann disse, cobrindo o rosto corado com o braço. Helbert era um homem que não existia no mundo que ele conhecia. Até três meses atrás, se alguém tivesse  falado sobre Helbert, ele teria se perguntado se existia tal pessoa no mundo, e como uma pessoa tão perfeita poderia ser. Mesmo depois de ver com seus próprios olhos, nunca passou por sua cabeça que um homem assim poderia existir.

Mas o homem perfeito tinha olhos tão ardentes e famintos diante dos seus.

Era ainda mais estranho para Johann que ele estivesse se agarrando a um homem comum como ele com tanto orgulho, dizendo que o amava, ofegante e sentindo o seu calor.

Helbert deu aquele sorriso arrogante e beijou a nuca de Johann, molhada de suor e da chuva. Enquanto Johann engolia em seco e encolhia as costas, Helbert agarrou sua cintura e lentamente empurrou seu pênis para dentro.

— Ah, ugh… estranho… ah!

Johann soltou um suspiro. Ele podia sentir vividamente a luxúria de Helbert, que havia crescido como se estivesse prestes a explodir. Helbert saltou sobre ele por trás, mordendo sua nuca e segurando com força sua cintura. Um sentimento pesado continuou a preencher o interior do seu corpo.

— Ah, ah… uh, uhm.

Johann abriu a boca e engasgou com a textura de seus órgãos genitais, que estavam mais profundos do que o normal. Com um som de fricção, os testículos e pelos pubianos de Helbert pressionaram suas nádegas. Por causa da água e do suor, seus joelhos fracos escorregaram e ele sentiu como se fosse cair. Helbert, que respirou a metade de seu pênis, ergueu ligeiramente as costas e Johann mordeu seu ombro. Sentindo uma energia instantânea entrar na sua parte inferior, que havia se tornado muito sensível porque Johann já havia ejaculado há pouco tempo atrás. A respiração pesada de Helbert chegava à nuca. Ele não conseguia ver seu rosto, mas seu coração acelerado e a temperatura do corpo estavam em contato total e tremiam muito. Depois de algumas vezes penetrando, Helbert continuou escorregando no sofá de couro e gentilmente abraçou Johann pela cintura e o ergueu.

— OH MEU DEUS!

Assustando com o pênis quente de Helbert dentro se aprofundou mais, sentiu a sensação estranha preenchendo seu corpo com mais intensidade. Helbert abraçou Johann que estava tentando fugir fortemente, engolindo a respiração como um grito, levantou-se com braços trêmulos e segurou o encosto do sofá, e Helbert, que segurava firmemente sua cintura, levantou-o mais um pouco por trás. Penetrando cada vez mais fundo, arranhado e esfregando suas paredes internas. Johann com uma sensação de estar tonto soltou um leve suspiro. Seu corpo, encharcado de suor, colidiu com ele, e o sêmen fluía, no sofá.

— Ah, ah, ah, ah!

A visão diante dos seus olhos ficou preta, depois branca, e foi uma bagunça. Ele foi sacudido com tanta violência que ele nem conseguia ver como era o cenário da sala. — Oh, ah, ah! — Enquanto Johann respirava fundo enquanto gozava, Helbert agarrou-o pela cintura e o golpeou com mais força. Johann chorou sem ter tempo de sentir sua ejaculação.

Johann não aguentou e soltou a mão que segurava o sofá. O grande pênis saiu com um som encharcado e obsceno, e Johann caiu no sofá e tremeu, engolindo a respiração sentindo o seu pênis saindo como se estivesse rasgando a parede interna. Ele até pensou que seria estranho pois o sentiu muito mais fundo dessa vez, com medo de cair no chão a qualquer instante, Helbert estava segurando-o firmemente em cima do sofá. Helbert agarrou o ombro de Johann e o abraçou enquanto ele engasgava com as lágrimas. Johann soluçando abraçou seu pescoço.

Helbert riu baixinho e acariciou o cabelo de Johann.

— Ham? O que é engraçado?

Por outro lado estava sendo muito difícil, ele estava louco chorando e fungando, e se sentindo que poderia morrer a qualquer momento.

— Você. Como poderia não achar engraçado? Nem mesmo sendo louco.

O homem admitiu com confiança que ele era engraçado, e Johann olhou para baixo com os olhos marejados e abriu a boca. Helbert mordeu levemente os lábios de Johann, e desta vez sentou-se entre suas pernas e puxou-o pela cintura, enfiando em seu pênis que ainda estava duro.

— Uh! Ugh……

— Você está indo muito bem. Ah…..

Helbert agarrou e apertou as coxas robusta e suadas de Johann. Johann prendeu a respiração novamente enquanto levantava as costas. Foi apenas ligeiramente inserido, mas tocou corretamente sua parte sensível.

Helbert mexeu a cintura, sentindo a parede interna de Johann apertando seu pênis. Ele fingiu estar relaxado na frente dele, mas na verdade Helbert já estava à beira de enlouquecer. Ele ergueu as costas com violência e ouviu o som estridente vindo de baixo.

Mordendo os lábios com o som estridente quando eles estavam conectados. Helbert mesmo odiando aquelas lágrimas, o seu buraco continuava segurando seu pênis e engolindo-o profundamente.

— Ah, ugh, ah, chefe, chefe, chefe.

— Meu nome …qual é o meu nome? Você está demitido.

— O que?

— Meu nome. —  Helbert não esperou depois de pedir que seu nome fosse chamado novamente. Antes que Johann pudesse engolir suas palavras, ele prendeu a respiração áspera e levantou fortemente suas costas. Com uma perna levantada sobre o ombro, Johann gemia descontroladamente. Helbert esfregou e cutucou suas paredes internas até chorar.

— Ah! Ah! Ah!

Johann segurou o braço de Helbert e continuou a implorar e chorando, pedindo por favor para ir lentamente. Ele não conseguia nem ouvir o que ele estava dizendo. Enquanto ele ejaculava e  tremia tanto que nem conseguia pensar nessas palavras. Helbert o penetrou com força e Johann respirou fundo e ejaculou. Johann ejaculou com o rosto febril e houve uma grande sensação de satisfação e realização. Foi um prazer mais forte do que quando ele gozou mais cedo. Algo quente encheu seu peito, e Johann cobriu o rosto corado com a mão e prendeu a respiração.

Ele estava apaixonado por este homem. Foi tão intenso que não aguentou. Depois de gozar, Helbert soltou um suspiro áspero e abraçou os seus ombros. Enquanto ouvia os batimentos cardíacos um do outro, Helbert lambeu os lábios encharcados de Johann com a língua e disse:

— Você, arrume suas coisas imediatamente e volte para a mansão.

— … agora? Eu acabei de arrumar um emprego aqui… … … —  Johann parou do meio da frase e coçou a bochecha ao se lembrar de ter sido demitido.

— Está demitido. Eu não sou mais seu chefe. Entendeu?

Helbert riu baixinho e Johann acenou com a cabeça e se levantou, imaginando o que aconteceria se ele fosse para sua mansão agora, se acabaria na cabana ou no Pavilhão Lavender novamente. Ele mordeu os lábios com a sensação de seu pênis saindo, e seu rosto corou enquanto observava o sêmen fluindo, Johann puxou um lenço de papel da mesa, limpando a parte de baixo e levantou-se com as pernas abertas.

Foi o momento em que percebeu profundamente que amava um homem. Ele não sabia o que o futuro traria, mas ainda queria viver um pouco mais perto dele.

Johann voltou a vestir as roupas molhadas. Ao ver Johann se preparando para partir imediatamente, Helbert ficou dividido entre se admirar e querer fazer mais uma vez. Olhando para suas costas molhadas vestindo calças, como esperado… … ‘Não, quero fazer mais duas ou três vezes… …’ No momento em que Helbert se levantou para agarrar Johann com uma lambida nos lábios, Johann, que estava abotoando a camisa, olhou para trás e disse:  — Ah, não….. chefe, não… Helbert.

Ouvindo o chamado de Johann, Helbert olhou para ele com uma cara arrogante, e Johann riu um pouco sem jeito, então abaixou a cabeça timidamente e fez uma pergunta.

— Espera… eu também te amo. Não tive chance de dizer ainda… .

O rosto de Johann estava ficando cada vez mais vermelho e sua nuca estava tingida de vermelho. Helbert piscou para ele e se levantou.

— De qualquer forma, eu irei. Eu preciso trazer Philip também… … … — Johann corou e disse apressado, e Helbert se aproximou e agarrou seu braço e o puxou.

— Ah, chefe, não, eu ……

Johann tropeçou como se fosse cair e foi arrastado por ele, e foi jogado na grande cama em um instante, ergueu a cabeça surpreso.

— Corrigindo. Não há nada urgente agora, mas podemos voltar para a mansão um pouco mais tarde. Quero dizer, vamos com calma. Dignidade e lazer andam sempre de mãos dadas. — Helbert, que havia subido em cima dele antes que ele percebesse, disse com um rosto simples e arrogante que não combinava com seu pênis duro e ereto cheio de veia, parece que está com pressa.

Johann tentou falar com uma expressão confusa, mas Helbert tirou suas roupas  novamente e jogou-as fora como se não soubesse do que estava falando, muito longe para nunca mais usá-lo por um tempo. Johann olhou para as roupas ao longe com pena, mas logo não conseguia pensar em tal coisa.

Uma longa tarde estava começando.

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LILITH TRADUÇÕES