Capítulo 24 - Side Story (2)
Eles não ficaram apenas na cama. O sexo que começou no sofá e depois foi para a cama continuou no tapete em frente à cama enquanto Johann fugia com as pernas bambas. Apoiando-se na cabeceira da cama, Helbert levantou suas pernas e enfiei-o profundamente em pé, sacudindo-o, enquanto Johann chorava e reclamando que estava prestes a vomitar. Helbert, que o levou ao banheiro para lavá-lo com água em vez de sêmen. Nesse caso, é claro, eles entraram juntos na banheira e ele abraçou Johann mais uma vez por trás. Johann soluçou e desmaiou, depois acordou e voltou a dormir. Helbert esfregou sua bochecha vermelha e inchada e adormeceu ao lado dele.
E acordou com o barulho da porta se fechando.
Helbert, que é sensível ao sono, abriu os olhos ao som suave da porta da suíte. (N/t: o surto da gata….)
‘O quê?’. Helbert pensou, meio acordado. Era uma suíte, não sua própria mansão. Não era serviço de limpeza ou quarto… só poderia ser o Johann.
Helbert pensou enquanto estica o braço para se certificar de que Johann não estava mais do seu lado.
‘Certo. Se o lençol está vazio quando você acorda, isso faz você sentir um pouco frio?’ Helbert acordou completamente e saiu, pensando que Johann tinha ido ao banheiro.
Ir ao banheiro sozinho não teria sido fácil, pois não conseguia andar direito por causa das dores da noite anterior. Helbert vasculhou todos os cantos da suíte para ver onde ele estava. Procurando em todos os cantos do quarto. Depois de abrir a porta do banheiro mais próximo, a expressão de Herbert escureceu e suas mãos aceleraram ao abrir a terceira porta.
— Johann!
Helbert chamou pelo seu nome e olhou em volta, mas não houve resposta. O rosto de Helbert endureceu e ele olhou para o chão. Assim como ficou aliviado ao ver as roupas de Johann no cesto de roupa suja, ele percebeu que os seus sapatos haviam sumido.
‘O barulho da porta fechando… … …’ Antes que Helbert terminasse seus pensamentos, vestiu-se apressadamente e apertou o botão do elevador. Enquanto o elevador subia, Helbert continuou a praguejar.
‘Seu filho da puta, você só esperou que baixasse a guarda de novo para fugir?’ Helbert correu para o saguão, mal resistindo à vontade de chutar o elevador. O gerente que o viu ontem arregalou os olhos de surpresa ao ver o comportamento bagunçado de Helbert, que se aproximou e perguntou.
— Ele… não, meu companheiro você o viu?
— Ah, ele acabou de sair por aquela porta há pouco… … …
‘Além de sair do hotel, ele foi embora.’ Helbert correu furiosamente para a porta, antes que pudesse terminar os seus pensamentos. Ele nunca tinha corrido tanto em sua vida, ele estava genuinamente curioso para ver quantas primeiras vezes ele teria. Primeiro Johann disse que gostava dele e fugiu, mas dessa vez disse que o amava e ainda fugiu? Helbert correu freneticamente pela vizinhança, pensando que, se o pegasse, não se deixaria enganar desta vez e pelo menos quebraria seus tornozelos.
— !!!!
De repente Helbert avistou Johann, que mal conseguia andar por causa de seus passos mancos, entrou no seu campo de visão.
Ele estava mancando e subindo em um bonde.
***
— Ugh…. dói… … — Johann suspirou enquanto se agarrava desesperadamente ao mastro dentro do bonde barulhento. Se ele soubesse que acabaria desse jeito, teria dito que o amava um pouco mais tarde. Assim que Helbert soube que o ele também o amava, jogou-o na cama e o torturou por muito tempo. Ele só poderia descrevê-lo com a palavra bullying. Embora chorasse ou implorasse para ele parar, ele continuou a acariciar, penetrando profundamente com seu pênis gigantesco. Helbert espremeu até a última gota de sêmen do pênis de Johann, adormecendo com rosto muito satisfeito. Johann, que acordou após desmaiar, pensou que queria chutar o homem nas costas ao sentir a satisfação em seu rosto. Se ao menos suas pernas pudessem se mover corretamente, Helbert teria levado um chute.
Johann olhou para o relógio e vestiu-se apressadamente. As roupas úmidas cheiravam a azedo, então procurando no armário para garantir e encontrou duas camisas novas. Pegando um para vestir, Johann suspirou pesadamente e levantou-se com as pernas trêmulas. Se não fosse pelo fato de buscar o Philip, ele teria dormido por três dias.
Johann olhou para Helbert, que dormia com cara fechada, e deixou um bilhete sobre a mesa.
“Vou buscar meu irmão. Vai levar algumas horas, então, por favor, espere.”
Lutando por muito tempo porque seus braços não tinham força suficiente para escrever aquela frase curta. Johann olhou para o homem que o fez o estrago em seu corpo por um dia inteiro, se virou enquanto engolia seco.
‘É sério, estou gravemente acabado.’ E antes de dar dez passos, lê pensou enquanto mordia os seus lábios esfregando as bochechas avermelhadas, Johann deixou a suíte como se estivesse fugindo. Seus membros, costas e joelhos tremiam, então ele não conseguia nem dar alguns passos, que começava a suar frio. A caminho do ponto de ônibus bem na sua frente, não estava brincando, o céu realmente parecia amarelo.
‘Será que devo pegar outro caminho? Acho que vou desmaiar no meio do caminho. Devo pegar um táxi?’ Enquanto ele pensava nisso, um bonde chegou e Johann hesitou e entrou. No momento em que confirmou que não havia assentos no bonde, quis descer novamente e pegar um táxi, mas o bonde começou dar a partida.
Johann fechou os olhos e segurou-se no mastro da carruagem, rezando para que o tempo passasse rapidamente. Mas logo teve que abrir os olhos ao som do zumbido.
— Uh huh, este nobre … se você não tiver dinheiro? Bem, isso significa que vai ter que ficar de pé.
Ouvindo o motorista gritar: — Você não sabe que a cpassagem custa 30 vezes mais? — Não sabendo quem é, mas a discussão era sobre não ter cinco dólares, que era o valor da passagem de bonde. Johann abriu os olhos ligeiramente, então lentamente arregalou os olhos para a cena diante dos seus olhos.
Havia uma briga na frente. Um homem loiro muito bonito estava olhando em volta com um olhar muito zangado e irritado no rosto e o motorista à sua frente gritava para ele pagar rapidamente seus cinco dólares.
Johann olhou para eles com um piscar de olhos, e logo o homem loiro o viu. Cinco dólares que o motorista gritou, depois de fazer barulho, ele olhou para si mesmo e tirou o relógio de seu pulso e o jogou no rosto do homem.
— Com esse relógio pode comprar todos os bondes dessa cidade.
O homem que falava de forma arrogante e imprudente andava por aqui com um rosto aterrorizante. Johann abriu mais os olhos e olhou para o homem. O homem se parecia exatamente com o Helbert, que estive em momentos antes, mas não parecia ser ele.
A camisa amassada não estava bem abotoada, e as calças que ele usava eram curtas o suficiente para chegar até os tornozelos, como se não fossem suas. Seus sapatos estavam amassados e seu cabelo estava bagunçado depois de acordar. E decididamente, toda vez que um homem se aproximava, um cheiro azedo surgia. Confirmando que retirou a roupa suja da pilha de roupas.
— ah,ah….
Enquanto Johann olhava para o homem com um rosto perplexo, ele se aproximou e agarrou o braço de Johann. Então ele cerrou os dentes e falou ferozmente.
— Você se atreve a fugir de mim de novo?
Johann, que foi agarrado pelo homem como se estivesse sendo arrastado, olhou para o homem surpreso e perguntou.
— Chefe?
Helbert olhou para ele com um olhar que lhe deu vontade de brincar. Se for fugir, pegue um táxi ou ligue para alguém. Até este momento, ele estava parado no bonde de uma maneira estranha. Helbert estava grato por ele ter sido pego tão rapidamente, mas não tinha intenção de perdoá-lo. Não importava qual era o desafios, ele tinha que ser pego. Helbert pensou que não importava a desculpa que desse, ele a aceitaria e o prenderia em uma ilha ou em um castelo. Pensando consigo mesmo que nunca deixaria Johann fazer coisas como dizer que gostava ou o amava de novo.
Porém, Johann piscou os olhos com um rosto bonito, olhou para Helbert de cima a baixo e disse:
— Uh… não estava fugindo. Chefe, você não viu que deixei um bilhete na mesa? Escrevi que estava buscando o Philip… .
Johann perguntou se ele não tinha visto o que lutou para escrevê-lo, embora estivesse saído trêmulo por causa dos seus braços. Com as palavras de Johann, Helbert pensou que poderia ter visto algo branco sobre a mesa.
— Mas chefe, você está com um cheiro… .
Johann, que tinha um rosto feroz, disse com uma leve carranca, e Helbert franziu a testa.
***
— Então o chefe pensou que eu fugi e saí correndo desse jeito? E nem lavou o rosto.
— …..
Helbert não respondeu, mas Johann olhou para o cabelo liso de Helbert como se entendesse e perguntou novamente.
— Você… chefe, o que… você tem dúvida ou algo assim…?
Helbert também não respondeu desta vez. Em vez disso, ele olhou para Johann com um olhar muito irritado. Mesmo assim, Johann suspirou profundamente, sem prestar atenção nos olhos de Helbert.
— Ah, sério. Deixei um bilhete em cima da mesinha do lado da cama, mas você não viu… deixei a até uma camisa para o chefe, mas você saiu assim… .
Diante das palavras de Johann, que pareciam perguntar o que era aquilo, Helbert disse com uma expressão confiante, contendo sua vergonha e orgulho.
— Eu vi, mas não consegui reconhecer porque a escrita era ondulada e esquisita.
— Você simplesmente não viu.
Com as palavras xingando sobre sua caligrafia, Johann falou em tom de zombaria e Helbert cerrou os dentes.
Ele não tinha nada a dizer. Era verdade que no momento em que ele confirmou que Johann não estava ao seu lado, ele fugiu como se estivesse fugido de um manicômio, temendo que ele tivesse escapado. Mesmo pensando nisso, ele saiu assim, a ponto de se perguntar se algo havia acontecido com sua mente. Sem carteira e sem nada, só colocou os sapatos, e até a calça que estava absurdamente curta. Se não fosse por Johann usar calças compridas, ele ficaria muito feio. Claro, ele não era bonito o suficiente até agora, mas…
De qualquer forma, ele não tinha nem cinco dólares no bolso, então ouviu do motorista do bonde o que um homem bonito estava fazendo. Foi a pior vergonha da vida de Helbert. O único consolo era que a mão de Johann estava bem apertada para que ele não fugisse. Embora ele tenha confirmado que ele não estava tentando fugir, seu coração, que ficou surpreso por um momento, ainda estava congelado. Helbert nunca soube em sonho que essa era a sensação de acordar e não ter alguém especial ao lado dele. Era como se todo o sangue tivesse escorrido das solas de seus pés.
— Você, por que continua me chamando de chefe?
Helbert olhou para ele irritado, Johann que estava resmungando, perguntou.
— Ah, bem isso me pegou …. é difícil se acostumar chamar pelo nome do chefe.
Helbert deu um olhar penetrante para o cara que disse descaradamente que o seu nome era difícil de se acostumar e falou com muita condescendência.
— Bem, seja chefe, duque ou mestre. Me chame da forma que você preferir.
— Mas você não é mais meu chefe.
Quando Johann falou, Helbert estalou a língua ao se lembrar da noite anterior.
— Bem, vai ser problemático quando você chamar meu nome a qualquer momento.
Seu coração dispara quando toda vez que Johann chama seu nome. Helbert disse com indiferença e Johann olhou para ele e então, com um assobio, olhou pela janela. Seu rosto estava tão vermelho que não conseguia olhar diretamente para Helbert.
Na verdade, desde o momento em que viu Helbert novamente, seu coração disparou freneticamente.
Será que ele ia pensar mesmo que tinha fugindo sem nem checar a mesa porque não estava lá de manhã ao seu lado? A princípio, mesmo depois de ver aquele rosto bonito, Johann nunca tinha imaginado que poderia ser o Helbert.
O homem estava realmente fazendo algo que não combinava com o nome ‘Helbert Herece’. O mesmo acontecia com sua aparência, e ele sempre andava em limusines e carros Mercedes-Benz, onde podia cruzar suas longas pernas de uma maneira agradável, e então ele estava sentado com as pernas bem dobradas em uma cadeira em um bonde estreito. Como se não gostasse de si mesmo, o homem continuou a franzir a testa, e as pessoas até se esgueiravam de Helbert, que tinha um olhar bagunçado, aparência ruim e cheiro ruim.
Johann olhou para Helbert e olhou pela janela novamente. Pela janela, podia ver o belo perfil de Helbert, carrancudo. Mesmo com aquela expressão fria e assustadora, o coração de Johann batia acelerado.
O homem veio correndo fingindo ser inadequado e segurava a mão de Johann com força, como se tivesse medo de perdê-lo. Johann olhou pela janela enquanto segurava sua mão, cobrindo o rosto corado e a boca aberta.
— … eu não estou fugindo, então não faça isso de novo.
Quando Johann falou, o homem olhou para ele com olhos indiferentes. Parecia que algo o incomodava em dar as mãos.
— Por que você acha que tenho vergonha?
Helbert, que agora estava muito envergonhado de si mesmo, perguntou como se quisesse dizer alguma coisa, e Johann respondeu, pensando que seria melhor se fosse algo assim.
— Não… pelo ao contrário. Eu gosto do jeito que seu cabelo está agora…. .
(NT: E fedendo a porra kkkkkkkk)
Helbert olhou para ele com olhos sarcásticos, mas Johann apertou a mão de Helbert e segurou-a com mais força. Helbert fechou a boca e cobriu a boca com o punho enquanto limpava a garganta com a palma da mão aquecida. Johann tendo um pressentimento, abertos os seus lábios e encostou em seu peito com o corpo todo dolorido.
Foi difícil e seu corpo doía em todas as partes, mas pensando que estaria voltando para casa, esse sentimento de felicidade nunca iria acabar.
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LILITH TRADUÇÕES