Capítulo 25 - Side Story (3)
— Isso tudo Johann?
Helbert perguntou quando viu Johann, que saiu com uma carga leve o suficiente para carregar nas duas mãos. Johann assentiu, mas Helbert repetiu: — Você não vai viajar, vai para minha casa.
— Eu sei. Isso é tudo que preciso.
Helbert franziu a testa ao olhar para Johann, que disse que toda a sua bagagem eram duas malas pequenas que mal cabiam algumas roupas e roupas íntimas. Continuava fugindo porque sua bagagem é tão simples. Helbert pensou que quando voltasse para a mansão, teria que carregar coisas desde cuecas até sapatos, bolsas e outras coisas que poderiam ser pesadas. Desta vez, ia deixar ele vender coisas por U$ 50 ou algo assim. Então, com aquele temperamento desleixado, ele não pode ir, mesmo que não jogue fora as coisas porque sente pena delas, e não poderá fugir porque preencheria mais do que duas bolsas pequena.
— … por que você está rindo tanto?
Johann perguntou com os olhos bem abertos, e Helbert bufou como se estivesse dizendo tudo.
— Pare de falar besteira, ligue para o hotel e peça um carro.
Helbert falava como se comandasse com a ponta do nariz, e Johann ergueu a bolsa, agarrou a mão de Philip e caminhou. Quando Helbert franziu a testa para o cara que parecia ter muito arrependimento deixado para trás, Johann corou levemente e abriu a boca. Ao lado dele, Phillip também olhou para Helbert com os olhos brilhando.
— Ei, como você está aqui, na sua frente…
Pode ser bom dizer isso enquanto hesita, mas Helbert olhou para Johann com um olhar perplexo no rosto. Era porque os olhos pareciam ter algo que desejavam.
O que? O que está na sua frente? Há algum edifício que você gostaria de comprar? Bolsa? relógio? carro? Não importava. Helbert pretendia conceder a Johann qualquer coisa que ele pedisse. Embora a operação de lembrança de seus pais tenha falhado devido a um mal-entendido, Helbert estava pronto para tentar marcar pontos com Johann a qualquer momento.
Depois de hesitar um pouco, Johann olhou para Helbert antes de abrir a boca. Dizendo isso com uma cara tão fofa, ele perguntou se ele pediria para comprar estrelas. Helbert olhou para ele com olhos pedindo para ele falar, Johann sem saber o que falar, hesitante ele disse.
— Bem…. o mercado noturno abriu hoje, o lugar… .
— Você quer comprar o mercado noturno?
Ele compra o que Johann quiser.
Helbert perguntou com a sensação de onde o que comprar, e Johann balançou a cabeça em espanto.
— Não, do que diabos você está falando? Vamos dar uma olhada no mercado noturno e passear. É um pouco tarde, e sei que o chefe odeia lugares assim, mas… … . — Johann estava nervoso e perguntou novamente com os olhos cheios de expectativa.
— Chefe, você não gosta desse tipo de encontro?
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Para ser honesto, ele odiou. Primeiro, ele odiava lojas bagunçadas e desorganizadas com todos os tipos de cheiros, de peixe e comida. Em segundo lugar, não gostava da aparência de lâmpadas coloridas baratas que eram chamativas e perturbadoras. Terceiro, não gostou da atitude de Johann, comprando coisas baratas que usaria uma vez e nunca mais usaria, dizendo que eram boas.
— Gostaria de um sorvete? .Uh, acho que não combina com o seu gosto. É bem delicioso, mas é um pouco famoso. Vou comprar um, então você gostaria de provar?
A quarta coisa que ele mais odiava era que não podia fazer nada sem dinheiro neste maldito mercado noturno. Claro, Helbert nem tinha um cartão na mão, mas não precisava carregar nada com ele para lojas de luxo em geral, lojas de departamento, imóveis e assim por diante. Se você trouxer algo para a loja ou onde quiser, Robert cuidará de tudo de uma vez com um recibo.
Mas isso não funcionou neste maldito mercado noturno. Neste mercado onde você fica um dia e depois fica novamente alguns dias depois, não há crédito e apenas dinheiro. Schmidt, o secretário, devia estar correndo para pegá-los, mas agora era inútil.
Helbert mordeu o lábio enquanto observava Johann comprar sorvete. A pessoa que ele queria ter a melhor aparência do mundo estava na sua frente, e mesmo que não pudesse comprar o mercado noturno inteiro, ele estava pagando pelo encontro. Johann o convidou para sair com os olhos brilhando, mas ele não tinha nada naquele momento. Helbert sentiu fortemente que esse era o sentimento de um homem pobre.
Helbert sentou-se no banco e olhou para Johann, que estava parado em frente à barraca de sorvete com um rosto ligeiramente deprimido. Ele logo entregou à criança um lenço liso e se afastou com uma cara feliz, segurando um na mão.
— Tente.
— Come você. O que você está pensando em comprar aquela coisinha e distribuir?
Quando Helbert falou friamente, Johann coçou a bochecha e disse que estava muito bom… murmurando, sentou o Philip no banco e sentou-se ao lado dele.
— Ugh, minhas costas…. .
Johann colocou as mãos nas costas doloridas e soltou um som de dor como um velho. Enquanto caminhava, a dor muscular parecia ter diminuído um pouco, mas se sentindo melhor do que quando saiu do hotel. Ele estava suando frio e o céu parecia amarelo, mas agora Johann ainda podia ver o céu cheio de estrelas em sua própria cor. Johann sentou-se na entrada do parque, a uma curta distância do brilhante mercado noturno, visto em cores, e olhou para o céu estrelado e o lindo mercado noturno com um único sorriso.
— Por que você está tão animado?
— Ah, acho que você não está se divertindo. Desculpe, eu estava animado sozinho.
Johann sorriu timidamente e disse. Na verdade, suas costas doíam, então ele não conseguia nem olhar em volta direito.
— Eu… eu gosto. Claro, eu sei que coisas caras e confortáveis são boas… o mercado noturno. É bom andar assim. Olhando as coisas, olhando as pessoas… . o sorvete também é delicioso… Originalmente, é uma data para ter um assim e compartilhar. Eu comprei apenas um desses por causa desse trabalho…
O cara fez um barulho peculiar e olhou. Helbert mordeu o lábio entre o afeto fervente e o orgulho ferido, e Johann parecia estar de mau humor também. Ele melancolicamente deu uma mordida no sorvete enquanto pensava. O doce sorvete derretia friamente em sua boca.
Helbert observou os lábios de Johann enquanto ele engolia o sorvete branco e perguntou.
— É delicioso?
Ele perguntou como se estivesse perguntando por que ele comeu tão bem quando não poderia ser delicioso.
Helbert riu como se fosse real, e beijou os lábios de Johann assim que ele mordeu o sorvete, e engoliu o sorvete que estava derretendo em sua língua.
‘É por isso que serve?‘ A língua de Helbert se contorceu ao sentir o gosto de pó barato e uma mistura de leite e açúcar. Alimentar-se com algo assim era algo que ninguém mais poderia consumir.
Helbert esticou a língua paralisada e lambeu os lábios lambuzados de sorvete de Johann. Não, ele achava isso muito bom também…, Helbert chupou os lábios limpos e congelados de Johann mais algumas vezes.
— Bem, não é tão ruim quanto eu pensava.
— …..
Johann só queria que alguém o avisasse. O homem tinha uma atitude arrogante, como se quisesse agradecer por comer o que você pediu, embora Philip estivesse olhando por outro lado. Johann cobriu o rosto avermelhado e afastou o homem.
— Na verdade, depois de experimentar apenas uma vez, não sei dizer, terei que provar mais uma vez…. .
Foi então que o homem se recostou, lançando um comentário cafona como se fosse bandido de beco sem saída.
— Nossa, é você Johann?
Ao ouvir uma voz alta repentinamente vinda da direita, Johann se assustou e empurrou Helbert para longe. Helbert, que quase foi empurrado para fora do banco por Johann, ergueu a cabeça com o rosto enrugado, e Johann se levantou do banco e olhou hesitante para o homem que apareceu no mercado noturno.
— Johann? Certo? Johann Rustin!
— Ah… … … Phoebe…
Ao aparecer repentinamente no homem e cumprimentá-lo, João chamou seu nome com um rosto trêmulo. Phoebe Pollenx, foi colega de classe de Johann.
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LILITH TRADUÇÕES